quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Arquimedes


                               Arquimedes




       Entre suas contribuições a Física, estão a fundação da hidrostática e 
da estática, tendo  descoberto a lei do empuxo e a lei da alavanca, além 
de muitas outras. Ele inventou ainda  vários tipos de máquinas, quer para 
uso militar, quer para uso civil, incluindo armas de cerco, e a bomba de 
parafuso que leva seu nome. Experimentos modernos testaram alegações de 
que Arquimedes projetou máquinas capazes de levantar navios inimigos para 
fora da água e colocar navios em chamas usando um conjunto de espelhos.

Arquimedes de Siracusa ( Siracusa, 287 a.C. – 212 a.C.) foi um matemático,físico,
 engenheiro, inventor, e astrônomo grego. Embora poucos detalhes de sua vida sejam
 conhecidos, ele é considerado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica.
Arquimedes é geralmente considerado o maior matemático da antiguidade, e um dos 
maiores de  todos os tempos. Ele usou o método da exaustão para calcular a área sob 
o arco de uma parábola  utilizando a soma de uma série infinita, e também encontrou 
uma aproximação bastante acurada do número π. Também descobriu a espiral que 
leva seu nome, fórmulas para os volumes de superfícies  de revolução e um engenhoso
 sistema para expressar números muito grandes.



















Durante o Cerco a Siracusa, Arquimedes foi morto por um soldado romano, mesmo após 
os soldados  terem recebido ordens para que não o ferissem, devido a admiração que os 
líderes romanos tinham por ele.
 Anos depois, Cícero descreveu sua visita ao túmulo de Arquimedes, que era encimado 
por uma esfera inscrita em um cilindro. Arquimedes tinha provado que a esfera tem dois
 terços do volume e da área da superfície do cilindro (incluindo as bases da última), e 
considerou essa como a maior de suas realizações matemáticas. Arquimedes teve uma 
importância decisiva no surgimento da ciência moderna, tendo influenciado, entre outros,
 Galileu Galilei e Isaac Newton.


Arquimedes nasceu em circa. 287 a.C. na cidade portuária de Siracusa,
 na Sicília,  naquele tempo uma colônia auto-governante na Magna Grécia.
 A data de nascimento  é baseada numa afirmação do historiador grego 
bizantino João Tzetzes, de que Arquimedes viveu 75 anos. Em sua 
obra O Contador de AreiaArquimedes conta que seu pai se chamava
 Fídias, um astrônomo sobre quem nada se sabe atualmente. 
Plutarco escreveu em Vidas Paralelas que Arquimedes era parente do
 Rei Hierão II, o governante de Siracusa. Uma biografia de Arquimedes 
foi escrita por seu amigo Heráclides,  mas esse trabalho foi perdido, 
deixando os detalhes de sua vida obscuros. É desconhecido, 
por exemplo, se ele se casou ou teve filhos. Durante sua juventude,
 Arquimedes talvez tenha  estudado em Alexandria, Egito, onde Conon 
de Samos e Eratóstenes de Cirene foram contemporâneos. Ele se referiu
 a Conon de Samos como seu amigo, enquanto dois de seus trabalhos 
(O Método dos Teoremas Mecânicos e o O Problema Bovino) têm introduções 
destinadas a Eratóstenes.
Arquimedes morreu em circa. 212 a.C. durante a Segunda Guerra Púnica, quando
 forças romanas sob o comando do General Marco Cláudio Marcelo capturaram a
 cidade de Siracusa após um cerco de dois anos. Existem diversas versões sobre 
sua morte. De acordo com o relato dado por Plutarco, Arquimedes estava contemplando
 um diagrama  matemático quando a cidade foi capturada. 
Um soldado romano ordenou que ele fosse conhecer General Marcelo, 
mas ele se recusou,  dizendo que ele tinha que terminar de trabalhar no problema. 
O soldado ficou furioso com isso,  e matou Arquimedes com sua espada. Plutarco
 também oferece um relato menos conhecido da  morte de Arquimedes,  que sugere 
que ele pode ter sido morto enquanto tentava se render  a um soldado romano. 
De acordo com essa história,  Arquimedes estava carregando  instrumentos 
matemáticos, e foi morto porque o soldado pensou que fossem itens valiosos. 
General  Marcelo teria ficado irritado com a morte de Arquimedes, visto que o considerava 
uma posse científica  valiosa, e tinha ordenado que ele não fosse ferido.
As últimas palavras atribuídas a Arquimedes são "Não perturbe meus círculos" , 
uma referência aos círculos no  desenho matemático que ele estaria estudando 
quando perturbado pelo soldado romano. Esta citação é muitas vezes dada em Latim 
como "Noli turbare circulos meos," mas não há nenhuma  evidência confiável de que 
Arquimedes pronunciou estas palavras e eles não aparecem no relato dado por Plutarco.














O túmulo de Arquimedes continha uma escultura ilustrando sua demonstração 
matemática favorita,  consistindo de uma esfera e um cilindro de mesma altura e
 diâmetro. Arquimedes tinha provado que  o volume e a área da superfície da esfera 
são dois terços da do cilindro incluindo suas bases. 
Em 75 a.C, 137 anos após sua morte, o orador romano Cícero estava trabalhando
 como questor  na Sicília. Ele tinha ouvido histórias sobre o túmulo de Arquimedes,
 mas nenhum dos moradores foi capaz de lhe dar a localização. Após algum tempo,
 ele encontrou o túmulo próximo ao Portão de Agrigentino em Siracusa, em condição
 negligenciada e coberto de arbustos.
 Cícero limpou o túmulo, e foi capaz de ver a escultura e ler alguns dos versos que 
haviam sido adicionados como inscrição. As versões conhecidas a respeito da vida 
de Arquimedes foram escritas muito tempo depois de sua morte pelos historiadores 
da Roma Antiga. O relato do cerco a Siracusa dado por Políbio em seu História 
Universal foi escrito  por volta de setenta anos depois da morte de Arquimedes, 
e foi utilizado posteriormente como fonte por Plutarco e Lívio. Ele esclarece 
pouco sobre Arquimedes como uma pessoa, e centra-se nas máquinas de guerra
 que é dito que ele construiu a fim de defender a cidade.